(11º
DISTÂNCIA LONGA; 18º SPRINT; 20º DISTÂNCIA MÉDIA)
Depois
da 1ª etapa na Republica Checa, no início de Maio, a World Cup seguiu para a
Polónia palco escolhido para esta 2ª etapa.
Comecemos
pelo início com a saída de Lisboa dia 31 às 14:30 e chegada ao Aeroporto de
Praga (Republica Checa) por volta das 18:30h, depois de esperar pelas malas e
tratar das burocracias, arrancamos em direção ao nosso destino num fantástico
carro alugado (Skoda Yeti) foram mais 200km num misto entre vias rápidas e
estradas camarárias. Chegamos ao nosso destino, estância de ski de (Zieleniec –
Polónia) por volta das 22:30h, mesmo em cima da hora do fecho da receção de
atletas, rapidamente fomos instalados e para nossa sorte em vez do alojamento C
como era suposto e estava reservado, fomos instalados no A pelo mesmo preço mas
com melhores condições, no interior estava bem quentinho mas a temperatura
exterior rondava os 8graus e estávamos a cerca de 1000m de altitude.
Dia 1
(sexta-feira), 1º dia de competição, com a prova de Sprint, acordamos com o mau
tempo, frio, chuva e algum vento, a prova decorreu no centro da pequena Vila de
Duszniki Zdrój, a cerca de 12km do nosso alojamento (event center).
O início
da prova foi às 15:10h logo após a cerimónia de abertura, era um sprint misto
(urbano, florestal/parque), onde a concentração era fundamental devido á
quantidade de pontos e à rapidez com o qual teríamos que fazer a leitura de
mapa. O resultado ficou um pouco há quem das minhas expectativas (18º), a
2:29nin do vencedor (Luca Dallavalle – Itália), no entanto não o posso
classificar como muito mau, visto este tipo de provas não ser o meu “forte”,
por enquanto!
Dia 2
(sábado), 2º dia de competição, com a prova de Distância Média, um dia muito
frio com temperaturas a chegarem aos 5graus, mas com tempo limpo e sem chuva o
que já não era mau.
Devido
à existência de quarentena para as partidas, tivemos de nos deslocar para a
arena por volta das 9:30h, onde permanecemos até à nossa hora de partida, sendo
a do João Ferreira às 11:32h e a minha às 11:42h.
Para
complicar as coisas e quando me preparava para iniciar o aquecimento a cerca de
25min da hora de partida, eis que tenho um furo, no qual me obriga a concertar,
já sobe pressão, faço um insuficiente e rápido aquecimento e arranco para esta
etapa de média. Logo para o 1º ponto faço uma má opção, coisa que à primeira
vista não o parecia, mas a muita lama e raízes existentes tornavam a progressão
demasiado lenta, fazendo com que perdesse logo ai cerca de 1min, no entanto
após o 1º ponto imponho um ritmo forte e começo na recuperação do tempo
perdido. Após uma boa recuperação, no ponto 8 já me encontrava na 3ª posição,
mas para o ponto 9 e numa das zonas mais técnicas do mapa, onde a difícil
leitura aleada a uma confusa cartografia, deitam a perder todo o esforço feito
até aquele momento, perco cerca de 9min nesse mesmo ponto, demasiado tempo e
impossível de recuperar, mesmo com o andamento fortíssimo imposto até ao final!
Depois
de terminada e feitas as contas classifiquei-me na 20ª posição a nada mais,
nada menos que 6:56min do 1º classificado (Anton Foliforov – Rússia), deixando
uma sensação de tremenda desilusão pelo resultado em si, mas por outro lado uma
sensação de que por “pouco” o resultado poderia ser bem diferente!
Dia 3
(Domingo), último dia de competição com a prova de distância longa, depois dos
resultados menos bons, tinha como objetivo melhorar a minha prestação, até
porque é neste tipo de etapa que me sinto “mais à vontade”.
Logo à
partida sabia que a parte inicial iria ser difícil e muito confusa, foi partida
em massa, e nestes casos, a concentração é essencial e com a confusão tornasse
mais difícil. Arranquei bem e entrei bem no mapa, embora com algumas pequenas
hesitações, consegui fazer uma boa leitura de mapa e impor um bom ritmo,
principalmente no 1º mapa. No início do 2º mapa, mais precisamente no 13º ponto
seguia na 3ª posição, mas pequenos erros e uma menor resposta física, fizeram
com que fosse perdendo tempo e posições, principalmente no 16º e 17º ponto,
chegando ao final na 11ª posição a 4:33min do vencedor (Jussi Laurila -
Finlândia). O mapa tinha zonas exigentes tecnicamente e de difíceis opções,
fisicamente não tinha muito acumulado, mas devido a imensidão de lama e raízes,
era bem desgastante.
No
geral e apesar de os resultados ficarem um pouco aquém das minhas expectativas,
considero-os positivos, assim como a esta participação, sendo fundamental para
adquirir experiência e ritmo competitivo, de modo a aplicar nas próximas
competições em virtude de melhores resultados no futuro.
O ritmo
competitivo internacional está altíssimo, e apesar da minha evolução quer física
quer técnica, alcançar os resultados desejados é cada vez mais difícil, até
porque todos trabalham para os mesmos objetivos, no entanto nada é impossível e
eu sou persistente!
Desta
vez fomos apenas 2 “Tugas” a representar a cores nacionais nesta competição e fizemo-lo
da melhor forma possível, João Ferreira parabéns pelos resultados (apesar dos
azares) e obrigado pela companhia e apoio, melhores dias virão.
Obrigado
ao .Com pelo apoio incondicional e á Federação Portuguesa de Orientação pelo
esforço em garantir a minha presença, assim como a todos pelos incentivos e
apoios, principalmente aos inigualáveis patrocinadores: (FOCUS, LAZER, 3T,
JOE´S NO-FLATS, ALLIGATOR) by FirstBike/Tecnocycle, à (+watt) by Naturamove,
ORIFIX, entre outros! OBRIGADO!
Boas Pedaladas…orientadas
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